sábado, 27 de fevereiro de 2010

DEDICATÓRIA AO TIAGO

Antes de mais queria agradecer a oportunidade que me foi concedida de escrever neste espaço, que para quem não sabe tem um acesso restrito e limitado ao Sr. Alexandre Pinto.

Falando agora sobre o que realmente me trouxe aqui, e como para mim não podia deixar de ser citarei algumas palavras sobre uma pessoa para mim especial, Tiago Valente.
Para quem não sabe, eu e o Tiago temos uma relação de amizade se a memória não me falha de cerca de 18 anos. Há cerca de 10 que jogamos juntos futebol federado, e é sobre estes 10 anos que me quero focar, pois tão prestes a acabar (por motivos profissionais). Na minha modesta opinião tu foste, e és um exemplo a seguir pelos mais novos que queiram ou aspirem a ser alguém no futebol. Não só cumpriste em todos os aspectos, como bem me recordo, nunca em tanto tempo a jogarmos juntos te vi sequer a contestar, desafiar ou desrespeitar algum treinador/colega que tivemos até hoje, se calhar existiram momentos em que outros o fariam (eu próprio o faria), mas tu nunca por aí foste, e continuavas a ser tu próprio sempre com “medo” de ofender alguém mesmo quando inconscientemente por vezes outros o faziam a ti.
Durante algum tempo, e devido à lesão que contraíste, não pudeste contribuir com a tua prestação em campo, mas mesmo assim, não deixaste que isso te afastasse da equipa, acompanhando-nos para todo o lado, o que demonstra o apoio que prestavas e espírito de grupo que tens.
De salientar também que tu tens ideias definidas e convictas de como devemos pensar e ser em relação a um grupo de futebol, tens espírito de sacrifício e de grupo, sabes ouvir, respeitar. És um excelente amigo, isto tudo além das tuas enormes capacidades futebolísticas como estão a ser evidentes nesta época onde estás a ser de longe o elemento mais importante da equipa independentemente dos resultados finais de algumas votações on-line, ou de alguns pensamentos contrários de outras pessoas. Para mim foi um prazer e orgulho jogar a teu lado todos estes anos e não escolheria mais ninguém para ocupar o teu lugar ou espaço, em suma tens todos os requisitos importantes que se pede num jogador de futebol, além disso és um tipo cheio de carácter que sabe jogar futebol...
Concluindo e sem me alongar muito mais, acho que foquei os aspectos mais importantes sobre ti e a nossa “dupla” e é com alguma tristeza, nostalgia e também felicidade porque este vai ser um passo decisivo na tua vida, que te dedico estas curtas, humildes mas sinceras palavras de admiração, carinho e profunda amizade e um desejo de boa sorte nessa tua nova caminhada.

P.S.1. Isto não é de longe um Adeus ao futebol juntos porque cá te espero aos sábados para relembrar-mos a “dupla”, se possível dentro das 4 linhas, e ainda temos os nossos torneios de Verão.

P.S.2. Não sei se será feito algum agradecimento escrito especial por parte da A.D. Baião Futsal, mas como elemento do clube e do grupo tomo aqui a liberdade de expressão para te agradecer o tempo de dedicação em que tudo fizeste pelos nossos objectivos.

P.S.3. Para aqueles que durante este tempo, de uma forma ou de outra, fizeram parte disto, agradeço as crítica construtivas e alguns ensinamentos de vida. Para os restantes agradeço as críticas negativas que foram essas que nos tornaram mais fortes!!!!!!!


Obrigado Tiago.

Abraço de um amigo para a vida,

Vasco Monteiro

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

2ª Divisão Série 2 - 18ª Jornada

Jogo: AD Baião * GDC Silva Escura

Resultado ao intervalo: 1-1
Resultado Final: 1-2
Campeonato: Sénior 2.ª Divisão Série 2 – 18.ª Jornada
Local: Pavilhão Multiusos de Baião
Data e Hora: 13/02/2010 – 18H00
Cinco Inicial: Sílvio, Renato, Berto, Luís Ramos, Tiago
Substitutos: Jorge; Vasco; Vítor
Substitutos não utilizados: Luís Soares; Nélson
Treinador: Alexandre Pinto

Mais uma vez esperava-nos um jogo difícil, frente a um adversário complicado pela sua forma de jogar, e pelo seu poderio físico. Sabíamos á partida que uma vez mais o nosso adversário nos iria dar toda a iniciativa de jogo, esperando uma vez mais, erros nossos para explorar em contra ataques ou reposições rápidas pelo seu GR, geralmente longas e directas para o seu pivô, que no choque e geralmente em falta tentava ganhar os duelos 1X1.
Tal veio a verificar-se na integra, onde especialmente na segunda parte (onde tudo se decidiu), enfrentamos uma equipa desorganizada sem qualquer qualidade no seu jogo ofensivo, onde procurou sempre saídas de pressão longas e directas para o seu pivô, que quase sempre em falta criou boas oportunidades de golo, e numa transição defensiva totalmente descabida da nossa parte marcou o golo que se veio a verificar seria da vitória.
1ª Parte

Tal como vem sendo hábito, voltamos a entrar muito bem, com muita posse de bola dificultando em muito as tarefas defensivas do adversário, sendo este domínio de tal maneira avassalador que foi sem surpresa que, aos 4’ e depois de uma transição rápida ofensiva, abrimos o marcador depois de uma excelente combinação directa entre o universal Renato, e o pivô Tiago, com a bola a entrar ao segundo poste onde apareceu o primeiro para finalizar. Mesmo a vencer por uma bola a zero continuamos a ter o domínio total do jogo, circulando a bola com qualidade sem que no entanto imprimíssemos grande velocidade ao jogo, o que de certa maneira facilitava a tarefa defensiva do adversário, que procurando sempre o choque, tirando partido do seu maior poderio físico ia conseguindo controlar de certa maneira as nossas acções que raramente se tornavam em ocasiões claras de golo. Nisto, aos 12’ num lance semelhante ao que originou o nosso segundo golo no jogo anterior, onde depois de um canto a bola vem parar ao nosso GR que remata, no entanto a consequência não foi a da semana passada, muito pelo contrario, uma vez que o GR adversário agarra a bola e com um pontapé longo de reposição coloca a bola em zona de finalização onde o pivô adversário consegue um desvio e introduz a bola na nossa baliza. É necessário esclarecer com clareza que foi a primeira e única vez que o Silva Escura se aproximou da nossa baliza com perigo neste período do jogo, tratando-se de um lance inconsequente por parte da minha equipa que o GR adversário com inteligência e muita sorte á mistura praticamente faz o golo. Depois disto voltamos a pressionar e a criar situações de golo, ás quais o GR adversário sem dúvida o melhor em campo) se opôs sempre com qualidade, e assim a juíza apitou para o intervalo com o resultado empatado a uma bola.
2ª Parte

No intervalo, não senti necessidade de corrigir grande coisa na minha equipa, uma vez que estávamos a realizar um bom jogo, inteligente, praticando um futsal atractivo e de qualidade. Disse ainda que estávamos a ser superiores, mas que teríamos que continuar a ser pacientes não realizando passes de risco, porque seria disso que o nosso adversário estaria á espera.
Voltamos a entrar bem, controlando o jogo, mas gradualmente fomos subindo as linhas, tínhamos de tal forma a posse de bola que os meus jogadores foram descurando inconscientemente as transições defensivas, uma vez que as saídas de pressão directas eram uma constante e em quatro vezes o pivô adversário apareceu em condições para o golo, e numa dessas vezes enviou mesmo a bola ao poste. No entanto a minha equipa so pensava em marcar o golo que nos daria os três pontos e numa situação em que estávamos totalmente balanceados para o ataque onde o ala Vasco tenta a finalização, o GR adversário uma vez mais repõe directo e origina-se uma situação de 2 para um concretizada em golo. Depois desse momento o adversário optou, como seria de esperar, pelo anti-jogo, tentando parar o mesmo o maior numero de vezes possível sendo que esse tempo perdido nunca é compensado, prejudicando as equipas que se preocupam a jogar o jogo pelo jogo com fair Play sem esse tipo de postura que no desporto é uma autentica vergonha para não dizer pior.
Resta-me então dar os meus mais sinceros parabéns aos meus jogadores pelo grande jogo que fizeram, mas que há jogos onde o azar nos persegue porque tivemos durante toda a partida oportunidades mais que suficientes para vencer o jogo folgado mas tal não se verificou.
Quanto ao nosso adversário penso claramente que foi um muito injusto vencedor, uma vez que nunca mostrou argumentos válidos para ser merecedor destes três pontos, penso que tiveram sorte e que a dupla de arbitragem foi condescendente em diversos duelos de 1x1, onde devia ter assinalado falta e tal não se verificou.
Agradeço ainda a todos os adeptos presente afirmando que lamentamos muito esta inesperada derrota, mas prometo que iremos trabalhar em dobro no tempo que resta, e não nos desviaremos do caminho traçado e lutaremos para chegar ao seu final com sucesso.
Um Abraço
Alexandre Pinto

sábado, 13 de fevereiro de 2010

2ª Divisão Série 2 - 17ª Jornada

Jogo: Casa do Povo de Sobreira * AD Baião

Resultado ao intervalo: 1-2
Resultado Final: 1-2
Campeonato: Sénior 2.ª Divisão Série 2 – 17.ª Jornada
Local: Casa do Povo de Sobreira - Paredes
Data e Hora: 06/02/2010 – 21H15
Cinco Inicial: Sílvio, Renato, Berto, Vasco, Tiago
Substitutos: Jorge; Luís Ramos; Luís Soares, Vítor, Nélson
Substitutos não utilizados: Nuno
Treinador: Alexandre Pinto

Nesta jornada esperava-nos mais um jogo difícil, num pavilhão complicado, uma vez que as suas dimensões são bastante reduzidas, principalmente no que diz respeito á sua largura. Contra um adversário que vinha de uma vitória robusta frente a um candidato á subida de divisão (Dínamo 80), perfeitamente adaptado ao seu pavilhão, e conhecedor da nossa equipa, uma vez que no ano anterior subiu juntamente connosco, tendo vencido um jogo e sendo vencido no outro. Ao mesmo tempo sabíamos que o nosso adversário se encontrava numa posição muito complicada tentando separar-se da outra equipa para o único lugar disponível para a descida de divisão. Assim não se esperava um jogo fácil frente a um adversário que se iria defender com todas as forças tentando um erro nosso para marcar golo. Por isso teríamos que ter uma abordagem muito séria tentando entrar muito forte marcando um golo cedo.
1ª Parte
O jogo iniciou-se praticamente com o nosso golo, obtido aos 37 segundos através do pivô Tiago Valente. Assim sendo a nossa estratégia tinha sido conseguida na sua plenitude, esperando agora que o adversário abrisse ligeiramente as suas linhas permitindo que explorássemos mais facilmente os espaços procurando jogo interior uma vez que o pavilhão era muito estreito não permitindo dar largura nem grande profundidade ao jogo e o nosso adversário se defendia com as linhas muitíssimo baixas.
No entanto, e para minha surpresa, o Sobreira não passou a procurar empatar o jogo, mantendo a mesma estratégia, defendendo muito baixo e não pressionando absolutamente nada. Tínhamos o domínio da bola e do jogo, mas sem que isso se traduzisse em oportunidades de golo. Assim aos 12’, num lance fortuito, uma vez que o nosso adversário não tinha praticamente a bola, depois de um canto, com a bola a entrar na primeira vaga , saindo remate, atrasamos a pressão na bola e a mesma acaba por entrar. Mas eu e toda a equipa ficamos calmos porque tínhamos consciência que dominávamos o jogo, tínhamos a bola, mas necessitávamos de criar mais oportunidades dando mais velocidade ao jogo. Tal não se verificou nada fácil, mas vez que o adversário limitou muito os espaços junto á sua baliza dondo-nos o total controlo do jogo mas impedindo-nos de nos aproximarmos da sua baliza com perigo. Mas aos 17’ depois de um canto com a bola a chegar até ao GR Sílvio colocado na 2ª vaga, com este a realizar um excelente remate colocado ao ângulo superior esquerdo da baliza, chegamos ao segundo golo, e assim chegou o intervalo.
2ª Parte
No intervalo, fiz ver aos meus jogadores de quais as situações que o adversário esperava para num contra-ataque para tentar chegar ao golo. Pedi muita paciência evitando as precipitações no passe e nas transições defesa ataque.
Ora, como o adversário nunca procurou reduzir a desvantagem tentando empatar, e nós queríamos evitar as perdas de bola em zonas perigosas, e não conseguíamos penetrar com perigo em zonas de finalização, fizemos muita posse de bola e assim na segunda parte não se registaram grandes oportunidades de golo, para qualquer das equipas.
Fomos inteligentes na análise dos momentos de jogo, na posse de bola e no controlo defensivo do adversário, uma vez que este não foi capaz de criar situações de perigo
Acho portanto que os meus jogadores e restante equipa técnica estão de parabéns, especialmente o GR Sílvio pelo grande golo que fez e pela importante que o mesmo teve no jogo.
Um Abraço
Alexandre Pinto

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

2ª Divisão Série 2 - 16ª Jornada

Jogo: AD Baião * GD Jovens Lamoso

Resultado ao intervalo: 2-0
Resultado Final: 2-1
Campeonato: Sénior 2.ª Divisão Série 2 – 16.ª Jornada
Local: Pavilhão Multiusos de Baião
Data e Hora: 30/01/2010 – 18H00
Cinco Inicial: Sílvio, Renato, Berto, Vasco, Tiago
Substitutos: Jorge; Luís Ramos; Luís Soares, Vítor, Nuno, Nélson
Substitutos não utilizados: Nuno, Nélson
Treinador: Alexandre Pinto

Nesta jornada esperava-nos mais um jogo difícil, contra uma equipa organizada, forte e muito experiente, uma vez que na época transacta militou na primeira divisão distrital tendo no entanto descido de divisão. Na primeira volta do campeonato sentimos bastantes dificuldades, e o jogo acabou empatado a uma bola. Portanto abordamos o jogo, como sempre, de uma forma muito séria, tendo como o objectivo primário os três pontos, mas para isso sabíamos que teríamos que trabalhar muito, sabendo que o adversário vinha de uma vitoria, e nós não tivemos oportunidade de jogar uma vez que a casa do Benfica de santo Tirso desistiu.
Penso que foi um jogo com duas partes distintas, na primeira parte fomos muito mais fortes, poderíamos ter dilatado a vantagem, mas tal não se verificou, e na segunda parte, não fizemos um bom jogo, estivemos desorganizados e o jogo não ficou bonito, e houveram oportunidades de golo para ambas as partes.
1ª Parte
O jogo iniciou-se praticamente com uma oportunidade de golo por parte do adversário, através de um canto com a bola a entrar ao segundo poste, onde permitimos que um jogador aparecesse para emendar ao segundo poste depois de um remate na primeira vaga, no entanto o mesmo não conseguiu encostar e a bola saiu pela linha de fundo. Respondemos assumindo o jogo e o controlo da bola, e não foi com surpresa porque mantivemos uma grande intensidade de jogo, que aos quatro minutos depois de uma boa circulação colectiva, com o ala Vasco e o pivô Tiago a fazer uma combinação directa na ala, com o ultimo a aparecer em um para zero em frente ao GR na ala esquerda, fizemos o um a zero. Mantivemos a mesma intensidade, e ganhamos uma falta á entrada da área descaído um pouco para o lado esquerdo. O universal Renato, bateu forte e directo para a baliza, com a bola a bater em dois adversários, entrou, e assim dilatamos o marcador aos oito minutos de jogo. A partir desse momento, desorganizamos bastante, o jogo ficou um pouco feio, com bolas lá bolas cá sempre em transições rápidas, houve oportunidades para ambas as equipas, mas ambos os GR responderam com qualidade mantendo o marcador inalterado até ao intervalo.
2ª Parte
No intervalo, chamei a atenção dos meus jogadores para algumas precipitações que tivemos com bola, arriscando consecutivamente passes de ruptura, permitindo contra – ataques por parte do adversário, em não raras vezes perigosos. Pedi concentração e intensidade com bola, pressão forte no portador da bola para que limitássemos as acções colectivas do Lamoso. Referi que o jogo não estava de forma nenhuma ganho, que necessitávamos de ampliar a vantagem mantendo a bola, procurando dar grande intensidade na circulação da mesma para que criássemos oportunidades de golo.
Inicialmente, isso não se verificou, e depois de uma troca mal executada na ala esquerda, permitimos uma entrada nas costas do pivô contrário, que conseguiu fazer o golo, reduzindo a diferença. Isto passou-se aos sete minutos. A partir desse momento assumimos a responsabilidade e as despesas da partida, sabendo que não podíamos errar porque não podíamos perder pontos. Assim passamos a defender melhor no entanto ofensivamente não fomos capazes de criar grandes oportunidades de golo. O jogo ficou novamente bastante feio, e desorganizado, não se verificaram grandes oportunidades para qualquer das equipas em campo, e as poucas que existiram, os GR responderam sempre com qualidade e segurança, e assim o resultado manteve-se inalterado até final da partida. De destacar que ficou um penálti claríssimo, por marcar a nosso favor por mão na área por parte de um jogador do Lamoso, aos 13’.

Penso que no cúmpeto geral, apesar de ter sido um jogo bastante fraco, o resultado ajusta-se, porque penso que apesar de tudo fomos a equipa menos desorganizada e que teve mais discernimento e inteligência na análise dos diferentes momentos do jogo.
Penso que o facto de termos parado no fim-de-semana anterior prejudicou em parte a nossa prestação, é necessário que toda a gente se consciencialize de que é necessário trabalhar muito, porque é agora que tudo se vai definir no campeonato, e se queremos manter a posição temos que trabalhar muito e ter regularidade nas exibições e no próprio jogo, uma vez que um campeonato é uma prova de regularidade e só com muito trabalho é que se consegue atingir o sucesso. Assim resta-nos treinar e evoluir para que os nossos níveis qualitativos a nível do jogo evoluam e estabilizem.
Pretendo ainda dar os sinceros parabéns aos meus jogadores e restante equipa técnica por mais estes três pontos uma vez mais muito importantes, e agradecer a todos os adeptos que nos têm acompanhado, mais esta vitória é dedicada a eles
Um Abraço
Alexandre Pinto

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

2ª Divisão Série 2 - 14ª Jornada

Jogo: ARCA Alpendorada * AD Baião

Resultado ao intervalo: 3-1

Resultado Final: 4-3

Campeonato: Sénior 2.ª Divisão Série 2 – 14.ª Jornada

Local: Pavilhão da Escola EB 2,3 de Alpendorada

Data e Hora: 16/01/2010 – 21h00

Cinco Inicial: Sílvio, Luís Soares, Nélson, Vasco, Tiago

Substitutos: Jorge; Luís Ramos; Renato, Vítor, Nuno, Berto

Treinador: Alexandre Pinto

Na derradeira jornada da primeira volta para nós, uma vez que o ultimo jogo seria com a casa do Benfica de Santo Tirso que optou por desistir da prova; deslocamo-nos a alpendorada, para enfrentarmos, o então ultimo classificado da nossa série.

Foi um jogo sem história onde praticamente nunca se jogou Futsal digno desse nome e de se ver, onde uma equipa em cinco remates que faz á nossa baliza marca quatro golos (!).
Penso que foi o pior jogo que realizamos desde que lidero o este projecto. Tivemos falhas básicas defensivas, desconcentrações generalizadas, perdas de bola em locais proibidos, acções técnicas simples falhadas, e um sem numero de outras coisas que nunca pensei ver a minha equipa a fazer e vi.

De registar que entramos displicentes, aliás, totalmente displicentes, esperávamos que o resultado aparecesse do nada, e tal não se veio a verificar, porque como é obvio é necessário, para quem quer estar no topo da tabela, jogar sempre no limite das suas capacidades, e o que se verificou foi exactamente o contrario.

Sofremos quatro golos, não poderíamos ter sofrido mais, jogamos a segunda parte quase toda em cinco para quatro e ainda voltamos ao jogo em termos de resultado mas sempre a jogar pessimamente mal, não controlamos em momento algum o jogo e o nosso adversário, a partir do terceiro golo passamos a jogar só com o coração e de cabeça e inteligência zero, executávamos mal e decidíamos mal.

Como resumo, porque penso que para este jogo não vale sequer a pena dividir e tentar explicar como decorreu o jogo, porque penso que nós não jogamos, fomos ao pavilhão mas não jogamos. Penso que entramos mal, saímos mal enunca nos encontramos, penso que a nossa abordagem ao jogo não foi a melhor e eu incluo-me, penso que se trouxéssemos um ponto era injusto porque não o merecemos, não demonstramos atitude, vontade e sobretudo saber e discernimento para o fazer.

Espero sinceramente que este tenha sido um acto isolado de displicência da nossa parte, porque tal como o referi, uma equipa que aspira a estar nos locais onde tudo se decide tem que jogar SEMPRE, mas mesmo SEMPRE no limite das suas capacidades e o que se passou no sábado foi totalmente o contrario disso mesmo.

Como factor positivo penso que poderemos retirar grandes aprendizagens deste jogo e no que nele fizemos de mau para que o possamos corrigir o mais depressa possível.

Um Abraço
Alexandre Pinto

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

2ª Divisão Série 2 - 13ª Jornada

Jogo: AD Baião * Lusitana Pedrouços

Resultado ao intervalo: 2-0
Resultado Final: 2-0
Campeonato: Sénior 2.ª Divisão Série 2 – 13.ª Jornada
Local: Pavilhão Multiusos de Baião
Data e Hora: 09/01/2010 – 18h00
Cinco Inicial: Sílvio, Renato, Jorge, Vasco, Tiago
Substitutos: Luís Soares; Luís Ramos; Nélson, Vítor
Substitutos não utilizados: Nuno
Treinador: Alexandre Pinto

Desta feita, recebemos em nossa casa os segundos classificados, que se encontravam a três pontos de nós, que vinham de uma surpreendente derrota caseira frente ao Lixa, na jornada em que ficamos isolados no primeiro lugar. Sabíamos á partida que ia ser um embate muito difícil, contra uma equipa muito bem organizada, candidata á subida de divisão. Não tínhamos grande conhecimento prévio da forma em que o Lusitana jogava, visionamos somente alguns vídeos para o tentarmos perceber. Sabíamos também que se tratava de uma equipa muito experiente habituada a estas andanças e á pressão de ter que amealhar pontos, portanto preparamo-nos para jogar no limite das nossas capacidades. sabendo que o adversário descansou no dia 02 de Janeiro e nós optamos por realizar dois encontros amigáveis.
1ª Parte

O jogo teve inicio da melhor maneira para nós, uma vez que logo no primeiro minuto nos colocamos na frente do marcador, depois de uma boa insistência do pivô Tiago, ao colocar a bola no segundo poste onde apareceu o ala Vasco para encostar com classe para o um a zero. Assim sendo, como tem vindo a ser desde o principio da época, com a excepção dos jogos frente ao Lixa e ao Bairro Falcão, fizemos um golo nos primeiros cinco minutos. Isto é fruto de um trabalho continuo que temos desenvolvido ao longo da época, que nos permite entrar sempre muito concentrados dando uma grande intensidade ao jogo, não permitindo que o adversário se consiga organizar e adaptar facilmente ao nosso jogo. Isto permite que possamos controlar o jogo mais facilmente, uma vez que o adversário se vê obrigado a procurar reduzir, e assim cria mais espaço, perde mais bolas e a nossa equipa, em transições rápidas consegue sempre criar muito perigo. Desta forma aos 7’ através de um potente remate do ala Jorge, fizemos o dois a zero. A partir desse momento controlamos todas as acções do jogo, com o lusitana a procurar insistentemente o seu pivô fixo, estando a minha equipa preparada para que isso acontecesse, quase sempre ganhávamos a bola, uma vez que colocávamos sempre dois jogadores na pressão a este jogador. Deste modo o nosso adversário na primeira parte teve somente uma oportunidade de golo depois de uma boa combinação meio – ala, porque durante o restante período não foi capaz de entrar nos nossos 10 metros optando por remates de meia e longa distancia que não criaram grande perigo, uma vez que o GR Sílvio Gaspar se manteve sempre muito seguro.

2ª Parte

No descanso comecei por dar os parabéns aos meus jogadores pela exibição inteligente que estávamos a fazer, pelo controlo que tínhamos do jogo, mas pedi mais calma, quando ganhávamos a bola, uma vez que estávamos a optar sempre por acelerar o jogo, o que nem sempre estava a ser positivo para nós. Pedia ainda que os mesmos se mantivessem concentrados, uma vez que na segunda metade o adversário ia tentar reduzir nos primeiros 10 minutos e queria manter a bola em nosso poder com calma e inteligência. E foi o que aconteceu, soubemos manter a bola e circula-la com inteligência, só arriscávamos passes longos nas costas do adversário, e não raras vezes criamos perigo. Soubemos defender-nos com qualidade e espírito de entreajuda excepcionais dignos de uma equipa que pretende ser campeã. De registar que poderíamos ter dilatado a vantagem em pelo menos três situações onde estivemos em um para zero com o adversário, mas tal não aconteceu. Na segunda parte fomos muitíssimo inteligentes, soubemos gerir a vantagem com muita qualidade através de um controlo óptimos do jogo e dos seus momentos, nem sempre jogando bem e bonito, mas sempre de uma forma inteligente.
De destacar mais uma importante vitória conseguida, contra um adversário com muita qualidade colectiva e individual, e assim permite-nos ampliar a vantagem para o segundo classificado para cinco pontos que nos dá mais alguma tranquilidade para encarar-mos estes dois difíceis embates que se seguem antes da viragem do campeonato.
Parabéns a todos os atletas que uma vez mais deram tudo de si para somar mais estes três pontos, só conseguidos fruto de um trabalho intenso, com um espírito de equipa forte, onde todos mas mesmo todos foram e são imprescindíveis para o sucesso que tanto queremos alcançar.
Um Abraço
Alexandre Pinto

sábado, 26 de dezembro de 2009

2ª Divisão Série 2 - 12ª Jornada

Jogo: ACD Bairro Falcão * AD Baião

Resultado ao intervalo: 0-0
Resultado Final: 0-4
Campeonato: Sénior 2.ª Divisão Série 2 – 12.ª Jornada
Local: Pavilhão Escola Nicolau Nasoni, Contumil
Data e Hora: 19/12/2009 – 21h30
Cinco Inicial: Sílvio, Renato, Luís Soares, Vasco, Tiago
Substitutos: Marcos; Jorge; Nélson, Vítor
Treinador: Alexandre Pinto

Nesta jornada deslocamo-nos a Contumil, para defrontar um dos primeiros classificados, juntamente com o Lusitana Pedrouços e nós próprios, todos com 23 pontos. Sabíamos que iria ser muito difícil, contra uma boa equipa que não perdeu ate ao momento pontos em sua casa, que cria um ambiente hostil para as equipas adversárias no seu pavilhão, e assim sendo não se esperavam de forma alguma facilidades. No entanto a nossa ambição para ficarmos isolados no primeiro lugar era muita e trabalhamos muito para que isso acontecesse, portanto o facto de o termos conseguido é um prémio para o trabalho que todos temos vindo a desenvolver desde o dia 18 de Agosto do ano que agora chega ao fim.
1ª Parte
O jogo iniciou-se com ambas as equipas a tentar perceber o adversário, sem nunca se arriscar muito porque era notório o respeito mutuo de ambas as equipas, e talvez também algum receio de sofrer o golo. O jogo gradualmente foi aumentando de intensidade e gradualmente também fomos tendo mais bola, no entanto numa saída em ataque organizado o adversário através do seu fixo faz uma combinação directa com o ala direito e aparece em um para zero perante o nosso GR, no entanto atira ao lado. Na minha opinião essa foi a melhor oportunidade de golo da primeira parte, mas ao mesmo tempo a única oportunidade que o Falcão teve para abrir o marcador, pelo menos na primeira parte. Isto porque a partir desse momento tomamos completamente conta do jogo, o adversário não conseguia sair a jogar, não criava no ultimo terço do terreno, e nós tendo mais bola, e dando muita intensidade ao jogo no passe e na desmarcação, conseguíamos criar oportunidades consecutivas de golo, principalmente ao segundo poste, no entanto por atrasos do ala contrário e por vezes de algum azar e boas intervenções do GR adversário, o resultado manteve-se inalterado até ao intervalo.
2ª Parte
No descanso comecei por dar os parabéns aos meus jogadores pelos últimos 12 minutos da primeira parte, onde praticamos um Futsal de enorme qualidade, acutilante intenso e emocionante. Assim pedi que mantivessem tudo o que estavam a fazer, se mantivessem concentrados, porque se assim se mantivesse tinha a certeza que o golo iria acontecer.
O que pedi no intervalo foi inteiramente cumprido, mantivemos a totalidade do controlo do jogo, e aos 6’, depois de uma excelente combinação entre o fixo Luís Soares e o pivô Vítor Cabral, onde o Luís aparece nos 10 metros em um para zero, num remate bem colocado, abrimos o marcador. A partir desse momento o adversário teve que abrir um pouco mais as linhas e procurar mais o golo porque se encontrava a perder em sua casa, e assim nós tivemos muito mais espaço para jogar, e como temos uma equipa muito rápida na transição e na circulação de bola com espaço tudo se torna mais simples e foi com naturalidade que depois de uma transição muito rápida em 3 para 1 que o universal Renato aparece no segundo poste encostando para o 2 a 0.
Depois disso o nosso adversário nunca mais se encontrou, não criava oportunidades, limitando-se a rematar de fora, quase sempre de lançamentos ou cantos. Enquanto nós em transições muito rápidas criávamos muito perigo, assim foi com naturalidade que aos 14’ chegamos ao 3 a 0 e já quase no final ao 4 a 0.
De destacar a importante vitória conseguida, contra um adversário com muita qualidade colectiva e individual, num campo muito difícil, mais ainda quando estes três pontos nos permitem sermos lideres isolados sendo campeões de inverno, que não dá premio mas animicamente é muito importante.
Parabéns a todos os atletas que trabalham muito para que o sucesso apareça, e nada tem sido fácil, por isso o prazer é ainda maior.

Um Abraço

Alexandre Pinto